segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Presidenciável em 2010 conheça um pouco mais de Roberto Espírito Santo Aspirante ao Planalto

Em verdade, sou militante desde 1976. Noutros termos, desde os meus 14 anos de idade. Sei que, muito contribuí, não só no meio GLS, mas também, entre os menos afortunados. Pertenci, por mais de 20 anos, a um Grupo Espírita em Brasília e outro em (Santíssimo) Campo Grande - Estado do Rio e, outros, que faço parte, ainda. Nesse último, acompanhava minha mãe desde 1969, tanto que, a partir de 1976, formávamos grupos de pessoas, em prol da caridade, índo às ruas, favelas, muitas vezes, periferias, boates e prostíbulos, assim como, pontos de encontro, no entanto, sempre na intenção de levar ao público da rua informações pertinentes à prevenção, lato sensu, com o alvo de tentar ajudá-las a terem uma melhor qualidade de vida, no que dissesse respeito a higiene, alimentação, conduta.
Com passar do tempo, tive a nítida / cristalina impressão, que, por mais que fizesse, o que fazia, ainda assim, era muito pouco, pois é complicado você ajudar um grupo de pessoas / de um gueto e, se penalizar com eles, mas, não poder fazer por todos, mais, e o que merecidamente deveriam obter. Sempre fui um obstinado a ajudar as pessoas. Pena, que para se fazer isto, com mais afinco, determinação e realmente em prol de uma massa de desagregados ou marginalizados (postos à margem) do sistema, só mesmo, caminhando na direção, à qual estou, que, é rumo a Presidência da República. Participei de muitas ONGs, levando a tal sorte de público, desde informações, a preservativos, assistência médica e psicológica (encaminhamento), bem como a advogados, sendo uma mão amiga. Só que, com o tempo algumas dessas pessoas morreram e, assim, o grupo foi se desintegrando. O muito que pude, foi contribuir um pouco para diminuir o Preconceito e o sofrimento dessas diferenças sociais, aliás, gritantes, que norteiam os usos e costumes, centenários e conservadores.
Infelizmente, tais mazelas e diferenças estruturais das “castas”, como dizem os indianos, ao invés de classes, sempre existiram, o que, de fato, vêm polindo, em verdade, esmerilando qualquer acesso do cidadão diferente, o que também afeta os gays, e também, dependentes químicos, ao contrário, do que sucede no centro geográfico do primeiro mundo, “I mean” (quero dizer, o do Euro). Sempre ajudei como pude, uma mão amiga a levantar os caídos, dei minha contribuição, sem pretensão de ser notado, pois até então, nunca vislumbrara qualquer cargo político (mas a vida passa, as rugas e a barriga aumenta, caem os cabelos e só a morte é a certeza de todos os seres humanos. Hoje, vejo que poderia ter sido realmente notado, registrando tais fatos (o que muitos se limitam a fazer).
Nunca imaginei, que, seria bom meu nome aparecer, ou mesmo ser visto prestando caridade, muitas das vezes, com quantias e valores retirados de meu salário, do meu bolso. Após muito aprender e lutar na militância, percebi, infelizmente, que, para ter realmente FORÇA, no sentido de fazer algo, materialmente “falando” (discorrendo), pelas pessoas, seria necessário estar no Plano Político, embora, de forma incisiva. Por este motivo, em 2002, me candidatei, a Deputado Distrital por Brasília; não obtive um bom desempenho nas urnas, porque não consegui convencer o meu honrado, admirável e imortal Presidente Leonel de Moura Brizola (Presidente Nacional do PDT) a fazer uma ALIANÇA com o PT.
Todos os meus amigos, na época, me disseram, assertivamente, que, se houvesse esta ALIANÇA me apoiariam. Se tal aliança tivesse existido, já que, nitidamente comprovado, que naquele momento seria o PT, que faria o próximo Presidente do Brasil. Foi o que aconteceu nas urnas, em 2002 e 2006. Se tal aliança tivesse sido realizada / alcançada pelos grupos dissidentes intrapartidários, com CERTEZA, o PDT teria elegido muitos candidatos, inclusive MINHA PESSOA. Em 2006, novamente me candidatei, com o mesmo propósito. Desta vez, o partido não fez aliança, aliás, com nenhum outro partido. Porém, tivemos um candidato a Presidência, "Senador", recentemente saído do Partido dos Trabalhadores, mas que, não obteve votos suficientes, a não ser para vencer as cláusulas de barreiras, o que não achei satisfatório. CITO, a título ilustrativo e, como exemplo, "a FIGURA de um BOLO, como se fosse / representasse 100% do eleitorado brasileiro": Um CANDIDATO leva, hipoteticamente, menos de 2% dessa fatia, na minha opinião. Esse candidato só obteve, de fato, os votos dele e do partido, que o apóia ou que o apoiou. Como cidadão e Brizolista de coração, tudo isso, CREIO que esta acontecendo é muito triste e demasiado humilhante, um marasmo e um estigma sem razão de ser, para o Partido, do qual se discorre e para o Brasil, por extensão; o PDT, de Brizola post mortem, está longe de possuir a mesma FORÇA, Embora EU sinta correr, em minhas veias, a "A Força Viva dos ideais de Brizola, Darcy Ribeiro, Getúlio Vargas e outros". Meu desejo, alvo ou meta para mais saudável e mais resistente do mundo, pela mistura de suas raças (o Povo Brasileiro) é, que, conquistemos um ESPAÇO, sim, com democracia, “without only bureaucratic behaviour” (sem somente o comportamento burocrático e retrógado), não tendo a Educação apenas como um MARCO, pois não é a única necessidade do povo.
Enfim, para resgatar, necessariamente, a dignidade popular e valoriza-la como um todo, no seio das minorias, com a inclusão sem a hipocrisia, a dissimulação e fingimento sociais e, já que estou vinculado ao meu partido desde 1984, me vejo no DIREITO e na obrigação de fazer algo pela sociedade brasileira, objetivamente. Não sou uma pessoa de pensar, somente em mim, mas também, por todos ao meu derredor. Como já dizia minha avó, se você quer alguma coisa, vá lá e faça você mesmo. É o que estou fazendo, mesmo depois de ter sofrido ataques homofóbicos; ter sido agredido diversas vezes e, quase ter sido morto só por aspirar a cargo político e, principalmente, por ser gay. Eu tenho coragem para enfrentá-los e vou fazer com que as Leis que estão na Constituição sejam Cumpridas. Para que se tenha uma idéia: o ano que me candidatei pela primeira vez, que, foi em 2002, embora, já tivesse o desejo de participar de pleitos políticos, antes, justamente, por ter sido perseguido, discriminado e afastado do meu serviço, pois era Funcionário Público Federal Concursado e Estatutário do quadro do DPF/SR/SP;
Quanto a este último fato, ocorrido em 1988, naquela época, os comentários e as agressões desferidos, diuturnamente, contra minha pessoa, eram constantes e, segundo eles, oriundos do Departamento de Polícia Federal, órgão que, à época em questão, já manobrava o argumento, desde 1986, de que EU trabalhava, já sofrendo de excesso de felicidade, termo usado por eles médicos do Próprio DPF, o que, inclusive, consta, literalmente, dos autos do Processo Administrativo, que, movo contra eles, desde dezembro de 2001, e que está em pleno andamento no Ministério da Justiça / Comissão de Anistia. Contudo, esta anterior candidatura de 2002, não me trouxe, apenas, experiências políticas, mas também, outras experiências desagradáveis. DE FATO, do período comprendido entre 2002 a 2007, SOFRI, nada menos, que (9) NOVE ATENTADOS, dentre assaltos e tentativas de assassinato.
Acontece, que, em um deles, em 2005, fui esfaqueado e tive todos os meus dentes quebrados, inclusive, traumatismo craniano, comprovados por Laudo Médico, noticiado na mídia. TUDO ISTO aconteceu, exatamente, pela razão central de eu ser GAY, concorrendo a cargo político, da mesma forma, que os meus algozes / inimigos ocultos, homofóbicos (certamente, com problemas, no mínimo, psicológicos, pois, homem de verdade, ignora o fato dessa opção ser o norte ou bússola sexual de uma ou outra pessoa). Nesta condição de CANDIDATO, tive a coragem necessária de enfrentar a homofobia de alguns membros do meu partido e, também, de outros partidos, assim como aquela que é mastigada pela sociedade.
Este tipo de comportamento tem que acabar! Eu tenho a coragem e perseverança necessária, a continuar tentando, relutando contra tais forças nazistas, exatamente, por não suportar que esse tipo de coisas: comportamentos e perplexidades (indignação incontida, raiva mesmo), no sentido diametralmente oposto, o que acontece, diariamente, em nossa livre sociedade, pois, da mesma forma que aconteceu comigo, também sucede o mesmo e abominável estigma de perseguição às outras milhares de pessoas, com idéias a se concretizar, por toda a parte da República Federativa do Brasil.